domingo, 11 de janeiro de 2009

Sobre hifens e tremas


10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Adeus 2008. Adeus trema.

Eu confesso. Hoje já são 11 dias de janeiro e não sei se vou entender todas as mudanças que entraram em vigor na língua portuguesa. Também não achei uma boa ideia - sem acento - essa unificação com as outras nações que falam o português.

Vamos continuar sem entender o que dizem mesmo que pedissemos para eles falarem pausadamente. Ou alguém aí acha que o que eles falam em portugal é realmente português?

São aproximadamente 300 milhões de pessoas no mundo que falam português. Só o Brasil engrossa esse número com uns 190 milhões. Dá mais de 60%. Seria justo que "solicitássemos" às demais nações que se adequassem ao nosso português. Se bem que se realmente formos contar quem fala português de verdade no Brasil, ou seja, tira jogador de futebol, segurança de boate, ex-bbb, político do PT, porteiro, aluno de rede pública... e a gente cai para uns 150 mil. E antes que fique com raiva de mim, também estou fora dessa lista.

Outro dia um bar aqui do Rio de Janeiro servia dois petiscos de linguiça: um com trema, que tinha cobertura de cebola e outro sem trema, que não tinha nada. O com trema era R$ 3,00 mais caro. O preço do trema é esse: R$ 3,00.

Os acentos circunflexos são uma baba. O trema também. Agora, o hifen é um mistério. Pelo menos para mim. Eu estou quase completando 32 anos. Estava me achando, dizendo para todo mundo que dominava as regras gramaticais mais complicadas e inúteis.. e vem agora essa mudança e me coloca de novo com 7 anos de idade, tendo que aprender tudo de novo. Mas já me decidi. Quando tiver uma palavra que eu esteja em dúvida se leva ou não hífen vou apelar para os dados. Se der 'par' eu ponho. 'Impar' eu junto. Vou errar menos do que se tentar entender a regra.

Bem, é isso. Desejo a todos boa sorte, que errem o mínimo possível. Como consolo, já que temos 4 anos para nos acostumarmos, valerá a máxima de que o brasileiro deixa tudo para a última hora e só vai começar a se preocupar com as mudanças lá para o dia 31 de dezembro de 2012.

Um abraço e até segunda-feira. Espera... ímpar! Beleza, fica o hífen.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ir para Israel? Hamas!


O título é uma brincadeira... e a guerra também.

Apesar de matarem cada dia mais pessoas, militares e inocentes dos dois lados, e é claro que isso é uma coisa triste, dá pra se perceber no ar, entre o traçado dos misseis, que a guerra é perseguida e diariamente alimentada.

Não são anos. São décadas de conflito. Por mais que possamos enxergar uma solução de paz para ambos os lados, uma saída, um "happy end", há uma força maior que leva o oriente médio ao extremo do conflito armado.

O ocidente vive querendo meter a colher na briga de casal... tudo em vão. O máximo que se consegue é um cessar-fogo aqui, um aperto de mão acolá... e como diria um amigo meu de Belo Horizonte: tá bão demais da conta.

Talvez eles não queiram a paz. Talvez o sentido maior para aquele povo seja matar o vizinho. Talvez entrar na faculdade seja meio careta. Bom mesmo deve ser vestir umas bombas no corpo, entrar em uma quitanda, de preferência cheia de crianças... e bum! Pronto, acabou. Matei uns judeus invasores. Agora me dá licença que vou me encontrar com as minhas sete virgens no paraíso.

Quando eu tinha uns 5 anos eu me lembro que sempre que voltava da praia com a minha mãe ela vinha conversando com a vizinha que tinha um filho da mesma idade que a minha. Eu vinha chutando ele da praia até a entrada do apartamento. Não me perguntem o por quê.

Viram as coincidências? Vizinhos, idade mental de 5 anos e porrada sem explicação.

Para terminar, a frase que falaria se fosse entrevistado pelo program,a da Marília Gabriela:

Quando a guerra é santa, o santo desconfia.